10 fevereiro 2013

FÉRIAS COM OS PETS?


FÉRIAS SEGURAS PARA TURISTAS E PETS

Desde o começo do verão, Médicos Veterinários de todo o país têm intensificado esforços para garantir o bem estar tanto dos turistas que frequentam as praias do litoral brasileiro, quanto de seus cães, gatos e aves de estimação.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o projeto “Verão com médico veterinário tem mais saúde”, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS (CRMV-RS), trabalha a fiscalização de estabelecimentos comerciais do litoral norte e sul que estejam relacionados ao segmento. O foco principal da fiscalização são os locais que comercializam e industrializam produtos de origem animal (laticínios e frigoríficos), empresas com prestação de serviços veterinários (clínicas e consultórios) e locais que vendem produtos de uso veterinário (casas agropecuárias e pet shops).

Para o presidente do CRMV-RS, Rodrigo Lorenzoni, neste ano, o projeto tem caráter preventivo. “Caso sejam constatadas irregularidades, os proprietários podem providenciar a regularização junto ao Conselho com mais brevidade e seguir atuando ao longo do veraneio”, explica. Uma das preocupações do CRMV-RS, durante o período de férias, é com a abertura indiscriminada e a falta de regularidade dos estabelecimentos. A ausência de médico veterinário Responsável Técnico (RT) nesses locais também preocupa a autarquia.

Já no litoral paranaense, ao invés de simplesmente tentar impedir a presença de animais nas praias, um projeto de extensão lançado por professores e alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná resolveu fazer diferente. A ideia é motivar a ida dos pets na viagem dos donos e, ao mesmo tempo, explicar a eles que os bichos não podem frequentar a areia ou entrar no mar.

O professor do curso e um dos idealizadores do projeto, cujo slogan é “Leve seu cão para o Litoral, mas não para a praia”, Alexander Welker Biondo, explica que, além de alertar sobre as doenças transmitidas pelas fezes dos cães presentes na areia, o objetivo é também evitar o abandono dos animais nesta época do ano. “Quando a pessoa vai para a praia, ela larga o cão sozinho em casa ou abandona nas ruas, fazendo com que a população de cães de rua aumente em até 40% nesse período”. Até o final da temporada, 12 alunos distribuídos em quatro equipes espalhadas por Matinhos, Guaratuba, Paranaguá e Pontal do Paraná, entregarão, com a ajuda do Corpo de Bombeiros, dois mil folhetos sobre as doenças transmitidas pelas fezes dos “cães banhistas”.

É importante lembrar que a maioria das cidades brasileiras conta com hotéis especializados em abrigar os pets. Tais estabelecimentos devem ter em seu quadro um Médico Veterinário, registrado no conselho de classe, como Responsável Técnico.


Assessoria de Comunicação CFMV
Com informações da Gazeta do Povo (PR) e do
Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS (CRMV-RS)


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