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Se você já tem um cão e está pensando em adquirir um gato (ou
vice-versa), é muito importante pensar sobre o seu primeiro contato. Ao levar um
gato solto e um cão sem coleira para se conhecerem pela primeira vez, em uma
sala aberta, provavelmente você estará levando ambos os animais a falhar. Em
vez disso, planeje com antecedência e leve o tempo necessário para isso.
Cães e Gatos que combinam
Se você está pensando em obter um gato para o seu cão ou um
cão para o seu gato é importante considerar as personalidades de ambos os
animais. Pode ser útil procurar um companheiro que já tenha sido exposto a
outras espécies no passado.
Se um cão tenta perseguir agressivamente, pegar ou de outra
forma "maltratar" qualquer gato, o melhor é desconsiderar a obtenção
de um gato ou pelo menos proceder com muita cautela.
Além disso, um cão que
rosna, persegue ou late obsessivamente para um gato provavelmente estaria
melhor em um ambiente livre de gatos. Da mesma forma, um gato que sibila, golpeia,
foge ou se esconde de cães, provavelmente preferiria não viver com um cão.
Se seu cão ama perseguir coisas então um gato medroso,
tímido, que foge, provavelmente não é a melhor escolha, pois só fato dele correr já pode provocar o seu cão a persegui-lo.
Da mesma forma, um gato energético que
corre e pula muito se enquadra nessa mesma categoria. O melhor aqui seria um
gato calmo, confiante que não sairá correndo (de medo ou brincando).
Se seu cão brinca de maneira bruta é melhor evitar gatinhos filhotes
ou gatos idosos que podem ser facilmente feridos. Em vez disso, melhor seria um
gato adulto e brincalhão, que esteja interessado em brincadeiras, mas que também
seja confiante o suficiente para cuidar de si mesmo. Se um gato é muito
brincalhão, um cão que é brincalhão, mas gentil, poderia ser uma ótima opção.
Se um cão ou gato é idoso, dorminhoco, calmo ou ansioso,
então um companheiro calmo é sempre melhor. Evite companheiros indisciplinados
que podem incomodar, assustar ou perturbar o outro animal de estimação.
O Processo de Introdução
Independentemente se você está introduzindo um novo gato ou um novo
cão, o primeiro encontro entre o seu animal de estimação atual e seu novo
animal de estimação é uma parte muito importante do processo.
Conheça os quatro passos que vão te ajudar a garantir uma reunião bem sucedida:
Conheça os quatro passos que vão te ajudar a garantir uma reunião bem sucedida:
- Passo 1: Escolha o local adequado para a primeira reunião
Gato residente para o novo cão: Se você está adotando um
cão, você não deve levar o seu gato para encontrá-lo em um abrigo ou qualquer
outro lugar que abriga um número grande de animais por razões de saúde e
segurança. Em vez disso, a introdução entre os dois deverá ser feita em casa.
Cão residente e gato novo: Se você está adotando um gato,
não leve o seu cão para um local do abrigo onde ele tenha acesso a muitos gatos,
pois isso pode ser altamente estressante e traumático para todos os gatos que
ali vivem.
Além disso, a reação do cão no abrigo não é necessariamente um bom
indicador de como o ele vai reagir em casa.
Em vez disso, pergunte aos conselheiros
de adoção do abrigo se eles possuem algum gato confiante e que seja acostumado
com cães para apresentar ao seu cão sob condições controladas. Se isso não for
possível, uma alternativa seria a de apresentar o seu cão a um gato calmo que
pertença a um amigo ou parente e que seja acostumado a cães. Como último
recurso, você pode trazer o seu novo gatinho para casa e fazer uma introdução
em casa.
- Passo 2: Separe os animais
Durante alguns dias intercale qual animal terá liberdade
dentro de casa e qual ficará preso. Isso permitirá que ambos se acostumem ao
cheiro do outro companheiro pela casa.
Algumas vezes prenda o cão a uma caixa de transporte ou outro cômodo da casa (ou leve-o pra passear) para permitir que o gato tenha tempo e tranquilidade para andar livre pela casa e investigar o cheiro do cão.
Algumas vezes prenda o cão a uma caixa de transporte ou outro cômodo da casa (ou leve-o pra passear) para permitir que o gato tenha tempo e tranquilidade para andar livre pela casa e investigar o cheiro do cão.
Se o cão cava obsessivamente na barreira de separação (porta ou grade) ou late para o gato por mais de um ou dois dias, a interação provavelmente não irá funcionar sem ajuda adequada. Você provavelmente vai precisar do auxílio de um profissional.
Quando ninguém está em casa o cão e o gato devem ficar sempre seguramente separados, pois no período de adaptação as interações sem supervisão podem ser perigosas.
Uma vez que o cão esteja calmo próximo ao gato (ou pelo
menos não esteja obcecado por ele) e que o gato também esteja calmo, comendo e usando
a caixa de areia normalmente, você pode avançar para a próxima etapa.
- Passo 3: Fazer as apresentações presos à coleira
Permita que ambos os animais fiquem na mesma sala, ao mesmo
tempo, mas mantenha o cão firmemente preso a uma coleira.
Continue com esse tipo de exercício por vários dias até que
o cão fique calmo e ignore o gato, e o gato também fique calmo, que coma e use
a caixa de areia normalmente em frente ao cão.
Se houver qualquer medo ou agressividade demostrada por
parte de qualquer animal permaneça no passo 2 por mais tempo.
Continue indefinidamente até que ambos pareçam
felizes e relaxados perto um do outro.
Novamente, quando ninguém está em casa, mantenha os animais
separados.
- Passo 4: Permitir interações sem supervisão
O tempo sem supervisão em conjunto pode ocorrer depois que o
gato e o cão foram supervisionados próximos e presos à coleira por um período
significativo de tempo (um mês ou mais) e que você tenha certeza que um não vai
machucar o outro.
Dica de treinamento:
Se o cão fica encarando o gato ou a porta que o separa do
gato, tente distraí-lo e levá-lo a desviar o olhar com guloseimas, uma voz
feliz ou guiando suavemente o cão com a coleira. Uma vez que o cão está longe
do gato, tente oferecer um petisco. Se ele voltar para lá, repita este processo
até que ele já não esteja mais focado no gato ou na porta.
Sinais de aviso
Se o cão continua excessivamente focado, não tira os olhos
do gato ou da porta que os separa, ignora completamente você ou avança de
repente sempre que o gato se move, é sinal de perigo!
Se você estiver procurando por
um cão para seu gato residente, tente outro cão.
Se este já for o seu cão então
talvez seja melhor você não ter um gato.
Se a qualquer momento o cão avança, rosna, persegue ou
mostra qualquer tipo de agressão a um gato calmo, tranquilo e quieto, esta
união provavelmente não vai funcionar. O mesmo vale se um gato ataca um cão
calmo e tranquilo.
Se você está realmente empenhado em fazer este
relacionamento funcionar, procure a ajuda de um profissional.
Se você está à procura de um gato para seu cão, e seu cão exibe comportamento questionável em torno de um gato que está rosnando, silvando e golpeando, tente novamente com outro gato mais calmo. Se ele continua a exibir comportamento questionável em torno de vários gatos, provavelmente ele não deve viver com gatos.
Se você está à procura de um gato para seu cão, e seu cão exibe comportamento questionável em torno de um gato que está rosnando, silvando e golpeando, tente novamente com outro gato mais calmo. Se ele continua a exibir comportamento questionável em torno de vários gatos, provavelmente ele não deve viver com gatos.
Se for o seu gato que está rosnando, sibilando ou golpeando,
dê ao gato uma pausa e tente novamente outro dia. Você também pode precisar experimentar
um cão diferente.
Um gato que continuamente silva e rosna para todos os tipos
de cães provavelmente não vai querer viver com nenhum cão.
Talvez seu gato até
tolere um cão, mas provavelmente não será feliz, o que é injusto com ele.
Se o gato para de comer, beber, usar a caixa de areia ou
visitar os familiares, ela não está feliz. Considere a busca de uma melhor adequação ou contate um profissional em comportamento animal para obter aconselhamento.
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